Compulsão: Compulsão Alimentar

Muitas vezes comer compulsivamente, o que gera a obesidade, pode ter motivos mais profundos do que simplesmente gula ou necessidade orgânica.

40% das pessoas no País são de obesos, nessas os motivos da obesidade são em sua maioria emocionais. A psicanálise não se atem especificamente sobre o tema, e muito menos tem por objetivo adequar o paciente aos moldes de beleza estabelecidos pela sociedade, mas entendemos que quando a obesidade faz com que o sujeito não se sinta bem, o que pela psicanálise é um sintoma, é hora de procurar um analista!

Quem sofre desse tipo de compulsão e sente a necessidade "desnecessária" de comer deve se perguntar o porquê desse habito incontrolável. O que se esta tentando saciar? A resposta pode não ser a fome, a comida pode se tornar a substituta de uma causa psicológica, um mecanismo de defesa, criado a partir de um evento traumático; autopunição, usar o próprio corpo como forma de castigar-se inconscientemente por algo. Percebe-se aqui a tentaviva de saciar uma "fome emocional". Comer para preencher um "vazio inconsciente".

A prova disso é o acompanhamento psicoterapeutico após a cirurgia de redução de estômago. Caso contrário o sintoma de "preenchimento de vazio" não cessa, e a intervenção cirúrgica será um "tiro pela culatra".

Além disso a obesidade pode dar início a um quadro de depressão e pânico, já que a condição do indivíduo é de não aceitação.

Quando há razões inconscientes sobre a necessidade da "fome emocional" não adianta fazer dietas, principalmente as mais mirabolantes: dieta da lua, da sopa, da proteina, da couve, dos pontos... Se há um vazio inconsciente ele deve ser conscientizado (descoberto) e o analista o paciente devem refletir sobre a melhor maneira de lidar com ela. A própria descoberta já faz com que os sintomas (vontade de comer) diminua.

Portanto, a psicanálise vê a obesidade como sintoma quando esta incomoda o paciente. A psicanálise não classifica padrões e não tem o objetivo de adequar sujeitos às formas sociais, seja ele gordo ou magro, a análise busca o equilíbrio e a harmonia.

O primeiro passo já é a mudança!


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